Rondônia

Governo do estado informa sobre o início do vazio sanitário da soja em Rondônia 514m21

Publicado Ontem, às 09h

O Governo de Rondônia informa os produtores rurais para o início do vazio sanitário da soja no estado. O período, que vai de 10 de junho a 10 de setembro, estabelece a proibição do cultivo e da manutenção de plantas vivas de soja no campo, como medida de prevenção e controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma das doenças mais severas que afetam a cultura. 1b1z22

Durante os 90 dias do vazio sanitário, é obrigatória a eliminação de plantas voluntárias — conhecidas como “plantas guaxas” ou “tigueras” — que nascem espontaneamente após a colheita. A medida visa interromper o ciclo do fungo causador da doença e reduzir a quantidade de esporos no ambiente, retardando sua reintrodução nas lavouras na próxima safra.

O gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), Jessé de Oliveira explica sobre o período. “O vazio sanitário é uma estratégia fundamental para conter o avanço da ferrugem asiática. Mesmo em áreas irrigadas ou sob cultivo fora da época, a presença de soja viva está proibida, salvo em casos autorizados pela Idaron para fins de pesquisa científica ou exposição em eventos”.

A ferrugem asiática pode provocar perdas de 10% a 90% na produtividade das lavouras. A ação preventiva segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelece medidas fitossanitárias em todo o território nacional.

“O descumprimento da norma representa risco não apenas fitossanitário, mas também econômico. A soja é uma das principais culturas do estado e movimenta grande parte da balança comercial de Rondônia”, destaca o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, reforça a importância da medida. “A soja é um dos motores da economia rondoniense. A atuação da Idaron na prevenção de pragas como a ferrugem asiática protege a produção e fortalece a competitividade do estado no cenário nacional e internacional”, afirmou.

A ferrugem asiática compromete a capacidade fotossintética das plantas, resultando em queda na produtividade por hectare. Por sua rápida disseminação e difícil controle, o vazio sanitário tem se consolidado como a principal ferramenta para evitar o avanço da doença no Brasil.

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